O termo streaming adaptativo pode soar como um “bicho de sete cabeças” para quem não é da área. Mas o problema que ele pode evitar é bastante conhecido. Imagine uma pessoa assistindo uma palestra, aula, reunião, etc, por meio de uma transmissão ao vivo.
De repente a imagem começa a ficar borrada, com uns quadradinhos na tela, até o que o vídeo pausa sozinho, e o usuário precisa esperar ele carregar para voltar a assistir. Esse é o principal motivo para as pessoas desistirem de assistir a um vídeo, ou uma transmissão.
Em situações como essas, quanto o aprendizado ou fluxo de ideias podem ser prejudicados? Ou pior, quantos espectadores são perdidos? Muitos.
Por isso o conceito do streaming de bitrate adaptativo é bastante simples: é uma tecnologia desenvolvida para evitar que ao assistir uma transmissão ao vivo ou um vídeo, o usuário não seja prejudicado pela qualidade da internet utilizada. Ou seja, o streaming vai se adaptar de acordo com a limitação da rede.
Qual a diferença entre um streaming “normal” e o streaming adaptativo?
De início, é preciso entender a diferença entre uma transmissão normal, também chamada de streaming progressivo, e o streaming de bitrate adaptativo.
A transmissão progressiva funciona com um único arquivo de vídeo sendo transmitido via internet. Esse arquivo tem um formato e pode se ajustar a diferentes tamanhos de telas, mas independentemente de onde será projetado, esse arquivo é sempre o mesmo.
Nisso, encontramos algumas limitações. Primeiro: Como o vídeo tem apenas um formato, ele vai ter a qualidade prejudicada e pode ficar pixelado. Por exemplo, um vídeo feito em tamanho 1280 x 720px com certeza será esticado se for transmitido em uma tela que é 1920 x 1080px.
Segundo: as famosas pausas para carregar. Em termos técnicos, isso é chamado de buffer ou buffering. Quando a internet está lenta e o vídeo é pausado por não conseguir baixar o fluxo com rapidez. É preciso aguardar mais dados e retornar novamente.
Como o streaming de bitrate adaptativo funciona?
A transmissão adaptativa vem para resolver essas duas questões da qualidade de imagem e do buffering.
Em termos de qualidade do vídeo, o streaming adaptativo permite que o provedor crie um vídeo diferente para cada um dos tamanhos de tela que pretende transmitir (notebook, celular, telas de projeção, etc). Com isso, os usuários não terão a imagem achatada, pixelada, nem outro problema relacionado a imagem em si.
Já o problema do buffering é resolvido porque o streaming adaptativo vai se adequar à velocidade de internet que o espectador está usando. Na prática: A maioria dos vídeos rodam com 24 quadros por segundo, logo a internet precisa baixar no mínimo 24 quadros por segundo para evitar as pausas.
Como já falamos em posts anteriores, o bitrate é usado para descrever a velocidade da conexão de internet. Se a conexão com a internet estiver lenta, um vídeo de tamanho menor vai ser baixado mais rápido do que um vídeo de maior tamanho.
Com a transmissão adaptativa, o fluxo do download vai se adaptar ou mudar para um tamanho menor de arquivo de vídeo para que assim a reprodução não seja interrompida. Quando uma transmissão é feita em formato adaptativa, o player do vídeo pode mudar o arquivo constantemente, se necessário.
A Cross Host utiliza tecnologia de transmissão adaptativa para garantir a melhor experiência possível para os usuários que utilizam as soluções de streaming da empresa.
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